Manuel da Cruz Neves

O sargento-mor Manuel da Cruz Neves, natural do Porto, Portugal, foi o fundador do apelido no Sertão pernambucano. Sua neta Quitéria da Cruz Neves e a bisneta Cândida da Cruz Neves, casaram com o fazendeiro Manuel de Sá Araújo e participaram da fundação de Salgueiro PE. São os patriarcas de boa parte das lideranças políticas de Salgueiro e região.

Um de seus descendentes, Antônio da Cruz Neves, organizou o "Massacre de Ouro Preto" fazenda ainda hoje ocupada por membros desta poderosa família, no qual os remanescentes Cariris que viviam na região foram mortos numa emboscada. Ainda há relatos de mulheres e crianças da tribo que se mesclaram a população local. Alguns ramos da própria família contam, em segredo, histórias de antepassadas cabocla pega a dente de cachorro.

Caboclocabocomameluco,[1] cariboca ou curiboca é o mestiço de branco com índio. Também era a antiga designação do indígena brasileiro. Pode, também, ser sinônimo de caipira.[2] O mestiço de branco com caboclo é o cariboca ou curiboca sendo denominação utilizada também pelos filhos de brancos e índios.[3]

Etnônimo[editar | editar código-fonte]

A denominação foi dada pelos primeiros colonos lusitanos nas terras brasileiras para os mestiços. Os mamelucos que se destacaram na então colônia portuguesa foram os bandeirantes, que colaboraram para a expansão do território, até então limitado pelo Tratado de Tordesilhas. Assim, alguns se destacaram na então colônia portuguesa (séculos XVI a XIX) como bandeirantes, exploradores que se engajavam na captura de índios e na busca de metais preciosos, contribuindo para a expansão do território brasileiro para além das fronteiras delimitadas na época pelo Tratado de Tordesilhas.

Na América do Sulmameluco (mais comumente conhecido como "caboclo") é, também, o termo usado para identificar pessoas mestiças. Nos século XVII e século XVIIImameluco referia-se a bandos organizados por colonizadores (mesclados ou não) caçadores de escravos. Mamelucos eram, em sua maioria, exploradores que vagueavam pelo interior da América do Sul desde o Atlântico até às encostas dos Andes, e do rio Paraguai até ao rio Orinoco fazendo incursões nas áreas indígenas em busca de metais preciosos.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Segundo o Dicionário Aurélio, "caboclo" procede do tupi kari'boka, que significa "procedente do branco".[2] O tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro defende que "caboclo" se originou do termo tupi kuriboka, que, num primeiro momento, designava o filho de índio com africana. Mais tarde, kuriboka teria passado a se referir também ao filho de mãe índia e pai branco e depois ao mestiço de caboclos e brancos.[4][3]

Câmara Cascudo, no "Dicionário do Folclore Brasileiro", defende a forma "caboco". Além disso, não encontrou base nas diversas hipóteses etimológicas existentes para o termo, como a que afirma derivar do tupi caa-boc, "o que vem da floresta", ou de kari'boca, "filho do homem branco".

Nascimento do caboclo

Descrição[editar | editar código-fonte]

Os caboclos formam o mais numeroso grupo populacional da Região Norte do Brasil (Amazônia) e de alguns estados da Região Nordeste do Brasil (Rio Grande do NortePiauíMaranhãoAlagoasCeará e Paraíba).[carece de fontes] Contudo, a quantificação do número de pessoas consideradas caboclas no Brasil é tarefa difícil, pois, segundo os métodos usados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em seus recenseamentos, os caboclos entram na contagem dos 44,2% de pessoas consideradas pardas no Brasil, grupo que também inclui mulatoscafuzos e várias outras combinações da mistura de negros ou índios com outras raças, como negro e oriental, índio e oriental, negro, índio e branco, negro, índio e oriental etc.[5]

Os atributos que definem a categoria social caboclos são econômicos, políticos e culturais. Nesse sentido, o termo refere-se aos pequenos produtores familiares da Amazônia que vivem da exploração dos recursos da floresta. Os principais atributos culturais que distinguem os caboclos dos pequenos produtores de imigração recente são o conhecimento da floresta, os hábitos alimentares e os padrões de moradia. Devido a seus atributos econômicos similares, no entanto, os dois, caboclos e imigrantes, podem ser alocados na categoria social mais ampla de camponeses.

Fonte: wikipedia

Neves é um apelido de família da onomástica da língua portuguesa. Sua origem pode ser tanto religiosa (como homenagem à Nossa Senhora das Neves), como toponímica (famílias originadas de lugares assim denominados, provavelmente por anterior devoção à santa já citada). O apelido também muito frequentemente aparece acompanhado da preposição "das", como em "José das Neves".

Fonte: Wikipedia

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