Viana do Castelo, berço de várias famílias caririenses

 Diversos clãs da região do Cariri tem origem no Norte Portugal, em particular na cidade portuária de Viana do Castelo. Tanto os Arnauds de Missão Velha, descendentes de Caramuru, natural daquela cidade, dos quais descendem as famílias Parente entre muitas outra, quanto os Filgueiras, entre outros.












Viana do Castelo é uma cidade portuguesa, capital do distrito com o mesmo nome, na região do Norte, e integrada na sub-região NUT III do Alto Minho, com cerca de 26 000 habitantes (2021).[1]

É sede do município de Viana do Castelo — com 319,02 km² de área[2] e 85 784 habitantes (2021[3]) — que está subdividido em 27 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município de Caminha, a leste por Ponte de Lima, a sul por Barcelos e Esposende, e a oeste pelo Oceano Atlântico.

O ponto mais alto do município encontra-se na Serra de Arga, mais precisamente no Alto do Espinheiro, a 825 metros de altitude.

Pertence à rede das Cidades Cittaslow.

Até à sua elevação a cidade em 20 de janeiro de 1848, a atual Viana do Castelo chamava-se simplesmente "Viana" (também referida como "Viana da Foz do Lima" e "Viana do Minho", para diferenciá-la de Viana do Alentejo). Em 1977, fora elevada a sede de diocese católica.

Pertence à Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis.

História

Foi durante o reinado da D. Maria II que se mandou edificar a Linha do Minho que trouxe o comboio a Viana do Castelo.

A ocupação humana da região de Viana remonta ao Mesolítico, conforme o testemunham inúmeros achados arqueológicos (anteriores à cidadela pré-romana) no Monte de Santa Luzia.

A povoação de Viana recebera Carta de Foral de Afonso III de Portugal em 18 de julho de 1258, tendo passado a chamar-se Viana da Foz do Lima. Devido à prosperidade desde então adquirida, Viana tornou-se num importante entreposto comercial, vindo a ser edificada uma torre defensiva (a Torre da Roqueta) com a função de repelir piratas oriundos da Galiza e do Norte de África, os quais procuravam por este porto.[5]

O próspero comércio marítimo com o norte da Europa envolvia a exportação de vinhos, fruta e sal, e a importação de talherestecidostapeçarias e vidro. O espírito comercial de Viana alcançou tais proporções que a rainha Maria II de Portugal concedera alvará à extinta Associação Comercial de Viana do Castelo em 1852. A mesma soberana — para recompensar a lealdade da população de Viana, que não se rendera às forças do conde das Antas (1847) — decidira elevar a vila à categoria de cidade com o nome de Viana do Castelo (20 de janeiro de 1848). No século XX, tornou-se num dos principais portos portugueses da pesca do bacalhau.[6]


Fonte: Wikipedia

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